Quem somos

companhia

Ao escolhermos o nome do grupo, quisemos enfatizar não a dimensão dos gestos, mas a atenção em relação a cada elemento cênico. Em cena, cada olhar, cada deslocamento, cada palavra se transforma em elemento significativo. Buscamos o mínimo de movimentos e de palavras para dizer o máximo possível, buscamos a multiplicidade de sentidos a partir da síntese formal.

O núcleo do Teatro do Pequeno Gesto é constituído pelo diretor Antonio Guedes e pela dramaturgista Fátima Saadi. Integram, ainda, a Companhia os atores Fernanda Maia, Marcos França, Mariana Oliveira, Priscila Amorim, Vilma Melo e Viviana Rocha. Na equipe técnica de criação, Doris Rollemberg é responsável pela cenografia, Mauro Leite e Nívea Faso pelos figurinos. Na composição musical contamos com Amora Pêra e Paula Leal. Alguns dos nossos espetáculos mantêm o desenho de luz de Binho Schaefer (in memoriam).

Fundado em 1991, o Pequeno Gesto atua na criação de espetáculos e na publicação de peças e ensaios sobre teatro nas Edições Virtuais.

companhia

nossa história

nossa história

O Teatro do Pequeno Gesto atravessou várias fases. De 1991 até 2006, caracterizou-se pela releitura de textos clássicos. A partir de 2007 passou a se interessar também pela dramaturgia contemporânea.

Ao longo das últimas três décadas encenamos mais de 20 espetáculos. Participamos de vários projetos de circulação, como Palco Giratório e Funarte nas Cidades e de inúmeros festivais nacionais e internacionais. Desenvolvemos um projeto de formação com oficinas teatrais em diversas áreas da criação e percorremos com ele mais de 60 cidades de todo o país.

nossa história

A reflexão sobre o teatro sempre foi uma motivação para as montagens e, por isso, criamos a revista de ensaios Folhetim, publicada entre 1998 e 2013 e que chegou à 30ª edição. Para a publicação de ensaios mais longos, criamos em 2003 a coleção Folhetim Ensaios que lançou Béatrice Picon-Vallin, Jean-Pierre Sarrazac e Denis Guénoun, até então inéditos em tradução brasileira. A exemplo da revista Folhetim, esta nova coleção era publicada ainda sob o formato físico. Em 2018 criamos no nosso site as Edições Virtuais, uma nova linha editorial na qual publicamos ensaios sobre teatro e textos para a cena.

A variedade de atividades desenvolvidas pela Companhia denota o perfil da nossa atuação, porque acreditamos que não basta produzir espetáculos, é necessário também refletir sobre as formas e os caminhos da produção teatral.

equipe

AMORA PÊRA

AMORA PÊRA

É cantora, compositora, poeta e atriz. Estreou no teatro, ainda criança, com a família e nunca mais desceu dos palcos. Como atriz passou por algumas companhias teatrais, como a Cia Ensaio Aberto e a Grande Cia Brasileira de Mystérios e Novidades. Esteve também em França Antártica, direção de Claudio Mendes, e em A Zeropéia do Grupo Hombucom direção de Ilo Krugli. É fundadora do grupo Chicasem parceria com Isadora Medella Nanan Gonzaga e Paula Lealcom quem acumula shows pelo país e colaborações, além de três discos e um dvd: Quem vai comprar nosso barulho?, Em tempo de crise nasceu a canção e Dia útil. Foi, também, parte integrante da banda Cia Velha assim como da banda de Marcelo Yuka, na voz e na guitarra, tendo tocado com o grupo no Rock in Rio 2011. Colaborou com Qinho, Djangos, Monica Besser, Marcelinho da Lua, Botika, Rubinho Jacobina e, recentemente, com a banda chilena de poesia sonora Orquesta de Poetas.Como poeta lançou seu Saudade de mim a gente (Cartonera Caraatapa) em 2013, em 2017, Quando a cavala deita (Editora 7Letras), no ano de 2019, Como tombar um paquiderme (selo Bem-te-Li) na Flip. Pelo selo Navezona, soltou o seu BOTE, livro em diálogo com o artista visual Guga Ferraz,em 2021. Em parceria com os poetas e artistas Pedro Rocha, Daniel Castanheira, Domingos Guimaraens, Fabricio Noronha e Pedro Lago desenvolve o projeto Trëma, trabalho ligado à performance poético-sonora. Em fevereiro de 2017, Amora lançou seu primeiro disco solo: A dúpé – Nós agradecemos em Iorubá disco de suas composições, arranjos e produção com parceiros imprescindíveis no núcleo, Carlos Bernardo, Igor Ferreira e Pedro Rocha e uma multidão de amigos, que traça uma dramaturgia sutil entremeada por paisagens sonoras e colagens. Ao longo dos últimos anos produziu e estreou diversas trilhas sonoras originais, por exemplo, para a performance TACTICS for a COLLECTIVE BODY de Renata Lamenza e Stefania Assandri, artistas brasileira e uruguaia, respectivamente, residentes na Antuérpia. Mas muitas mais, há mais de vinte anos, em parceria com Paula Leal,para teatro, TV, cinema, desfiles. Entre muitas, no cinema Lima Barreto ao terceiro dia, Diga meu nome e Invisível. Na TV o programa Boas Vindas e PQP. E já vão-se alguns anos na parceria com o  Teatro do Pequeno Gesto com trilhas sonoras para Peer Gynt, AntígonaCreonte, Vocês que habitam o tempo e Casa da morte.

https://linktr.ee/AmoraPera

Anderson Ratto

ANDERSON RATTO

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Design de Interiores – Universidade Estácio de Sá (2007) Especialização em Iluminação Cênica pela ESMAE (Escola Superior de Música, Artes e Espetáculos) – Porto/Portugal (2014)

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Como iluminador cênico, criou o design de luz para shows, espetáculos de teatro e dança, exposições e eventos. No teatro fez trabalhos com companhias e diretores como: Cia Teatro de Nós, Cia Os tapetes Contadores de História, Adriana Maia, Angel Palomero, André Paes Leme, Diego Molina, Rubens Lima Jr., Isabel Garcia, Antonio Guedes e Vilma Melo. Em 2012 ganhou o Prêmio Zilka Salaberry de teatro infantil do Rio de Janeiro na categoria Melhor Iluminação pelo espetáculo A estranha viagem de Maria Cecília. Nas outras áreas, realizou trabalhos com Focus Cia de Dança, Maria Rita, Xangai, Jesuton, Malia, UP Leon, Tikunta, entre outros.

Em 2015, participou da banca examinadora do concurso público da UERJ para os cargos de Assistente em Artes/Operador de luz e Técnico Universitário Superior/ Iluminador Cênico.

ANGELA LEITE LOPES

ANGELA LEITE LOPES

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Teoria do Teatro – Unirio (1981)
Doutorado em Filosofia – Universidade Paris 1 (1985)
Pós-doutorado em Filosofia – PUC-RJ (2013)

Pesquisadora do teatro, tradutora e professora titular aposentada da Escola de Belas Artes da UFRJ, onde lecionou de 1998 a 2018. Formada em Teoria do Teatro pela Unirio, fez doutorado em Filosofia na Universidade Paris 1 e pós-doutorado no Programa de Pós-graduação em Filosofia na PUC-Rio. Autora de Nelson Rodrigues, trágico, então moderno (Ed. UFRJ/Tempo Brasileiro, 1993; Nova Fronteira, 2007; Ed. UFRJ, 2020), Traduzindo Novarina – Cena, pintura e pensamento (7Letras, 2017); Primeiros escritos, em parceria com Fátima Saadi (Edições Virtuais Pequeno Gesto, 2022); organizadora, com Ana Kfouri e Bruno Netto dos Reys, de Novarina em cena (7Letras-Faperj, 2011). Tradutora de Nelson Rodrigues para o francês; de autores de língua francesa, especialmente Valère Novarina, para o português. Atuou em Valsa nº 6, de Nelson Rodrigues, direção de Antonio Guedes em 1989; O teatro dos ouvidos, de Valère Novarina, direção de Antonio Guedes em 2011; e Dusefonia, experimento audiovisual dela e de Miguel Vellinho, que está no canal youtube do CEAK-Centro de Estudos Ana Kfouri desde dezembro de 2021.

Antonio Guedes

ANTONIO GUEDES

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Bacharelado em Artes Cênicas, habilitação em Direção Teatral – Unirio (1988)
Mestrado em Comunicação e Cultura – ECO/UFRJ (1994)
Doutorado em Artes pela Universidade de Lisboa (2017)

Professor Adjunto da Escola de Belas Artes da UFRJ. Foi Diretor Adjunto de Cultura da EBA/UFRJ entre 2010 e 2013. Em 1991, fundou a Companhia Teatro do Pequeno Gesto com a qual realizou a encenação de mais de 20 espetáculos e desenvolveu um projeto de oficinas itinerantes que passou por mais de 60 cidades de todo o país. Em 1998 criou, com Fátima Saadi, a revista de ensaios sobre teatro Folhetim, cujo conselho editorial integrou. Nesse mesmo ano recebeu duas indicações (direção e trilha sonora) para o Prêmio Shell de Teatro pelo espetáculo A serpente, de Nelson Rodrigues. Fora da Companhia, realizou A confissão de Leontina, de Lygia Fagundes Telles que, além de cumprir temporadas no Rio, também esteve em cartaz no Teatro D. Maria II em Lisboa em novembro de 2006. Em 2007 estreou O animal do tempo, de Valère Novarina, no Espaço Sesc, que cumpriu temporada também em São Paulo. Em 2011 encenou Mirandolina em Maceió e, em 2012, encenou Na solidão dos campos de algodão, de Koltès no Recife, pelo qual recebeu o Prêmio APACEPE de melhor diretor. Em 2010 concebeu a performance plástico-poética O teatro dos ouvidos, a partir do texto de Novarina e em 2012 encenou Primeiro amor, de Samuel Beckett. Em maio de 2013, integrando as atividades do MinC/Funarte do Ano Brasil em Portugal levou o espetáculo A serpente, apresentando-o nas cidades do Porto, Coimbra e Braga. Em 2017, morando em Lisboa desde 2014 para realizar o doutorado, encenou Vocês que habitam o tempo, de Novarina, no Teatro da Politécnica. Em 2018, de volta ao Rio, encenou este último espetáculo com elenco carioca na arena do Sesc Copacabana. Recentemente encenou o espetáculo Nenhum de nós mente ou finge, de Marcos França do Teatro II do CCBB.

CAROLINA MADURO

CAROLINA MADURO

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Artes Cênicas – Habilitação em Cenografia – EBA/UFRJ (2018)
Mestrado em Design — EBA/UFRJ (2022)

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Carolina Maduro é fotógrafa, filmmaker e pesquisadora. Com o Teatro do Pequeno Gesto trabalhou como fotógrafa na peça Vocês que habitam o tempo (2018) e como diretora de vídeo e editora do canal no youtube Que morram os artistas! (2020). Durante a graduação teve seu trabalho Cenografia em trânsito selecionado para representação brasileira estudantil de Desenho da Performance na Quadrienal de Praga pela categoria [fala]AÇÃO (2018). Nesse mesmo projeto fez a fotografia para o catálogo de exposição do evento. Também em 2018, entrou para a Orquestra de Violas Caipirando como fotógrafa e filmmaker. Nesse ano dirigiu o primeiro curta documental chamado Ponteio: a Jornada dos Reis. Ao longo dos anos foi adquirindo experiência com fotografia e videografia ligadas a música, teatro e performance. Participou de eventos culturais como Encontro de violeiros do Rio de Janeiro – Rio de Violas (2018-2023), Festival Paquetá: Cultura na Rede (2021)e de produções cinematográficas ficcionais e documentais, tais como: Nada além de flores (2022), Funk Fluminense (2022), Imaginários da República (2022) e As duas (2022). Em 2021 recebeu o Prêmio FUNARTE RespirARTE com o curta documentário Família Bonna: Um Rio caipira. Em 2022 tornou-se Mestre pelo programa de Pós-graduação em Design da Escola de Belas Artes da UFRJ com a pesquisa intitulada Fotografia: o espaço transiente na imagem, que trata da relação da imagem fixa com a imagem em movimento. Também nesse ano lançou o documentário Rosa do Quilombo (2022). Em 2023 trabalhou como diretora de fotografia e editora de três videoclipes, Vilarejo, Naquela poesia e Ribeirão da dupla Henrique Bonna e Álvaro Fusco.

DORIS ROLLEMBERG

DORIS ROLLEMBERG

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Graduação em Arquitetura – UFRJ
Doutora e Mestre em Teatro pelo PPGAC – Unirio 

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Professora Associada do Bacharelado em Cenografia e Indumentária da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – Unirio.
É autora do livro As asas do inventor. Considerações a partir da obra de José Manuel Castanheira, editado pela Caleidoscópio Edição e Artes Gráficas, Lisboa, Portugal. A publicação foi lançada no Festival de Almada, Portugal, em julho de 2022.
Foi Curadora Adjunta da Representação Brasileira na 13ª Quadrienal de Praga: Espaço e Design da Performance, em 2015 e também autora do projeto Expográfico da Seção dos Países e Regiões da Representação Brasileira.
Participou como artista convidada da Mostra Brasileira na Quadrienal de Praga 2011: Espaço e Design Cênico com a cenografia Fábulas dançadas de Leonardo da Vinci. A Mostra nacional ganhou o Triga de Ouro, prêmio máximo da Quadrienal de Praga.
Participou como expositora da Mostra World Stage Design 2013 em Cardiff, País de Gales com a maquete-objeto Grafismos a partir da obra cenográfica de mesmo nome.
Foi coordenadora no Brasil do projeto Os teatros da América Latina (projeto daOISTAT) de 2016 a 2023.
De novembro de 2019 a março de 2022 foi investigadora – colaboradora do CIAUD – Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa.
Recebeu o Prêmio Shell em 2019 por A última aventura é a morte, da companhia PeQuod, tendo sido também indicada para os Prêmios Cesgranrio, Botequim Cultural e APTR pela mesma cenografia.
Ganhou o prêmio de Direção de Arte no CINEPE em 2021 pelo longa-metragem Lima Barreto ao terceiro dia.
Atualmente é professora colaboradora na pós-graduação da UNICEN – Facultad de Arte de la Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires, Argentina.

Fátima Saadi

FÁTIMA SAADI 

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Psicologia – PUC-RJ (1977)
Teoria do Teatro – Unirio (1980)
Especialização em Filosofia da Arte – IFCS/UFRJ (1981)
Mestrado em Comunicação e Cultura – ECO/UFRJ (1990)
Doutorado em Comunicação e Cultura – ECO/UFRJ (1998)

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Fátima Saadi é dramaturgista do Teatro do Pequeno Gesto, tendo exercido essa função na maior parte dos espetáculos da companhia. Foi editora responsável da coleção Folhetim/Ensaios e da revista Folhetim, indicada aos Prêmios Shell e Questão de Crítica em 2011 por sua edição especial sobre Nelson Rodrigues. Atualmente coordena as duas linhas das Edições Virtuais Pequeno Gesto –Textos para a cena e Ensaios, esta última inaugurada em 2018 com seu livro A configuração da cena moderna: Diderot e Lessing, publicado em francês em 2020 pela editora L’Harmattan. Sua pesquisa incide sobre a reflexão crítica que, iniciada na segunda metade do século XVIII, desemboca, no início do século XX, no surgimento do conceito de encenação. Nesse domínio, traduziu livros, como Escrita dramática e prática cênica – Os bandoleiros, de Schiller na cena alemã dos séculos XVIII e XIX, de Jean-Jacques Alcandre (Edições Virtuais Pequeno Gesto, 2024) e peças, como Os soldados, de Lenz (Edições Virtuais, 2022), O filho natural, de Denis Diderot (Perspectiva, 2008), Emília Galotti, de Lessing (Peixoto Neto, 2007). Traduziu ainda textos de Béatrice Picon-Vallin, Denis Guénoun e peças de Ibsen, Maeterlinck, Genet e Beckett. Foi professora do Departamento de Teoria do Teatro do Centro de Letras e Artes (1982-1991) e do Programa de Pós-Graduação em Teatro da Unirio (1999-2001, como bolsista do CNPq/recém-doutor). Lecionou na CAL (1993) e participou como debatedora e/ou oficinante de vários Festivais (FIT, São José dos Campos, Blumenau, Garanhuns, Recife). Integrou o júri do Prêmio Zilka Salaberry de Teatro Infantil, em 2006 e 2007 e o conselho consultivo da Enciclopédia Virtual de Artes Cênicas do Itaú Cultural, de 2007 a 2010. Tem colaborado com diferentes publicações sobre teatro e em 2022 lançou, em parceria com Angela Leite Lopes, o livro Primeiros escritos (Edições Virtuais Pequeno Gesto).

Fernanda Maia

FERNANDA MAIA

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Graduação em Filosofia e História – IFCS/UFRJ (2007)
Pós-graduação em Filosofia da mente / Curso introdutório ao psicodrama – IFCS/UFRJ (2009)
Pós-graduação em Arteterapia – UFF (2013)
Formada em Psicologia Analítica pelo Centro de Pesquisas Junguianas do Brasil (2018)
Pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional – CBI MIAME (2021)

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Em 1992, ingressou n’O Tablado, onde participou de três espetáculos dirigidos por Maria Clara Machado. Em 1995, recebeu indicação como atriz revelação ao Prêmio Coca-Cola com o espetáculo Em dependência, dirigido por João Brandão. Em teatro, integrou o elenco de A megera domada, direção de Nadeje Jardim, Rapunzel, direção de Leonardo Simões, Palavras na brisa noturna, direção de Fábio Porchat; entre 2003 e 2018 participou como atriz das seguintes criações do Teatro do Pequeno Gesto, sob direção de Antonio Guedes: Medeia, de Eurípides, Peer Gynt, de Ibsen (leitura dramatizada), A Rua do Inferno, de Antonio Onetti, A filha do teatro, de Luís Augusto Reis, A casa da morte,de Fermín Cabale Vocês que habitam o tempo, de Novarina; em 2019 trabalhou na série para streaming Bastidores do carnaval (Netflix).Integra o Conselho Regional de Arteterapeutas do Rio de Janeiro como conselheira desde 2019; desenvolve pesquisas na área de psicologia e literatura pelo Centro Junguiano do Brasil.  Integra o Teatro do Pequeno Gesto desde 2003.

Gustavo Ottoni

GUSTAVO OTTONI

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Bacharelado em Artes Cênicas, habilitação em Interpretação – Unirio (1983).
Curso básico de música, guitarra – Escola de Música Villa-Lobos (2005)

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Gustavo Ottoni é ator com larga experiência, principalmente em teatro. Em 2023, ao completar 65 anos, estreou seu 65° espetáculo, o monólogo A sereníssima república, adaptação do conto de Machado de Assis. Dentre os trabalhos ao longo da carreira destacam-se: AntígonaCreonte, com o Teatro do Pequeno Gesto, espetáculo no qual teve o privilégio de interpretar Creonte; O alienista, monólogo adaptado da obra machadiana; O diletante, de Martins Pena, cuja direção também assinou; A geração Trianon, famosa montagem do Grupo Tapa nos anos 80; O avarento, no qual, por 5 anos, atuou ao lado do grande comediante Jorge Dória. No teatro infantil, foi indicado aos prêmios Zilka Salaberry por Sherazade Rainha do Saara e Coca-Cola por Rastros, faros e outras pistas.

Durante 15 anos coordenou as práticas teatrais do Museu da Vida Fiocruz.

Em TV, atuou nas novelas Reis e Vitória, ambas na Record; Paraíso tropical, na Globo; e Floribella, na Bandeirantes.

Marcos França

MARCOS FRANÇA

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Bacharelado em Cinema – Universidade Estácio de Sá
MBA em Gestão e Produção Cultural – FGV/RJ
Pós-graduação em Direção Teatral – CAL
Mestre em Artes Cênicas – PPGAC – Unirio 

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Cineasta, produtor cultural, ator e dramaturgo. Começou sua carreira no Centro de Demolição e Construção do Espetáculo, de Aderbal Freire-Filho, onde participou de diversas peças, entre elas: O tiro que mudou a história e Tiradentes, a inconfidência no Rio. Membro do grupo carioca Teatro do Pequeno Gesto, fez parte do elenco de A serpente, Henrique IV, Navalha na carne, AnígonaCreonte, Casa da morte, todos com direção de Antonio Guedes. Em 1998 foi indicado para o Prêmio Mambembe como melhor ator coadjuvante pelo espetáculo Coração mamulengo, de Carmen Leonora. Em 2004, junto com Joana Lebreiro, criou o Núcleo Informal de Teatro, grupo dedicado a investigar nomes da música popular brasileira e realizou os espetáculos musicais de sua autoria Aquarelas do Ary (2007/2008); Ai, que saudades do Lago! (2006) e A noite é uma criança (2004), sempre com foco na forma narrativa e em compositores nacionais. Escreveu e atuou no musical Na rotina dos bares (2012), uma história da boemia carioca, com direção de Ana Paula Abreu. Em 2014 encenou a Trilogia poética, projeto que reúne espetáculos sobre a obra de Carlos Drummond de Andrade, Mario Quintana e Manuel Bandeira. Em 2016 dirigiu Estranho fruto, documentário cênico sobre a condição do negro no Brasil. Em 2017 escreveu (com Hugo Sukman) e dirigiu Deixa a dor por minha contaUm musical sobre a obra de Sidney Miller. Em 2018 encenou Com amor, Vinicius, com direção de Ana Paula Abreu. Em 2019 dirigiu o espetáculo E se mudássemos de assunto?, de Renata Mizrahi. Em 2020 fez parte do elenco de Gabriel só quer ser ele mesmo e dirigiu Vira vira volta, infantis de Renata Mizrahi. Também dirigiu o espetáculo online, Só acaba quando termina, de Tania Celidônio. Em 2021 dirigiu o ator Roberto Frota no monólogo online Cartas a uma jovem poeta. Em 2022 atuou em Clarice e Nelson, com direção de Helena Varvaki, fazendo o dramaturgo Nelson Rodrigues. Em 2023 atuou em Nenhum de nós mente ou finge, adaptação sua para texto de Thomas Bernhard, com direção de Antonio Guedes.

Mariana Oliveira

MARIANA OLIVEIRA

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Bacharelado em Direção Teatral – UFRJ
Licenciatura em Artes Cênicas – Unirio
Mestrado em Teatro – PPGAC/Unirio
Doutorado em Artes Cênicas – PPGAC/Unirio

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Recebeu o prêmio Cantão de atriz revelação em 1995 pelo trabalho em Bailei na curva (1994). Em televisão, participou do especial Vidigal – Memórias de um sargento de milícias (1995) e, em cinema, do longa-Metragem For all – o trampolim da vitória (1996). Em 2002, passou a integrar a companhia Teatro do Pequeno Gesto, participando dos espetáculos A Rua dos Cataventos (2002), Medeia, (2002-2004), Vestir os nus (2004), Valsa nº 6 (2007) e AntígonaCreonte (2011). Em 2006, atuou em O neurônio apaixonado, com a Tibicuera & Companhia. Atualmente é professora de Teatro nos Colégios de Aplicação da UERJ.

Mauro Leite

MAURO LEITE

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Artes Cênicas, habilitação em Indumentária – EBA-UFRJ

Estilismo – SENAI-CETICT

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Trabalhos realizados como figurinista e diretor de arte em espetáculos de teatro, dança, ópera, escolas de samba e cerimônias olímpicas.

Ganhador de três Prêmios Coca-Cola de teatro, categoria figurino.

Ganhador do Prêmio Rio Dança, categoria figurino.

Três indicações ao Prêmio Mambembe. Uma indicação ao Prêmio Cesgranrio.

Trabalhou como assistente da carnavalesca Rosa Magalhães em diversas escolas de samba.

Foi diretor de arte assistente nas cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Panamericanos 2007 e da cerimônia de encerramento da  Olimpíada 2016.

Trabalhos recentes: Solo da cana, direção de João Saldanha, Nenhum de nós mente ou finge, direção de Antonio Guedes, O círculo de giz, direção de João Batista.

Mayara Zavoli

MAYARA ZÁVOLI

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Comunicação Visual Design – UFRJ (2015)

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Mayara Závoli é designer com experiência em projetos de identidade visual, editoriais e digitais. Possui histórico profissional em escritórios de design e agências de comunicação, além de ter desenvolvido projetos para a UFRJ, incluindo o catálogo da IV Bienal da Escola de Belas Artes, e projeções em vídeo para o projeto Ópera na UFRJ. Além disso, desde 2017, atua em parceria com o Teatro do Pequeno Gesto, para o qual desenvolve projetos gráficos para publicações, criação de identidade visual e desenvolvimento de site.

Paula Leal

PAULA LEAL

Inicia sua carreira musical com a premiação de melhor direção musical do Prêmio RioArte de Teatro. Cursou composição na Unirio, dedica-se à criação de trilhas sonoras para teatro, TV e cinema, pós-produção de áudio (Mixagem 2.0 | 5.1), além da construção coletiva dos arranjos instrumentais e vocais da banda Chicas.

Trilha sonora para audiovisual
Volta às aulas – Canal Futura (2023)
Novo ensino médio: é sobre isso – Canal Futura (2023)
Viver é raro – Globoplay  (2023)
Rumo ao topo – cinema (2023)

Moda
SPFW – São Paulo Fashion Week – marca The Paradise (2023)
Pós-produção de áudio
O repórter do poder – Jorge Bastos Moreno Globoplay
Desejos S.A. – star +
Mamonas Assassinas – O impossível não existe – cinema
Maria – Ninguém sabe quem sou eu (2023) – cinema

Teatro
Doce Deleite, direção: Marília Pêra, com Reinaldo Gianecchini e Camila Morgado
A garota do biquíni vermelho, direção: Marília Pêra, com Regiane Alves e grande elenco
Companhia Pequeno Gesto, direção: Antonio Guedes
Medeia (2003)
Vestir os nus (2004)
Peer Gynt (2006)
A Rua do Inferno (2007)
A filha do teatro (2008)
AntígonaCreonte (2011)
Casa da morte (2014)
Vocês que habitam o tempo (2018)

Priscila Amorim

PRISCILA AMORIM

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Bacharelado e formação em Psicologia pela UFRJ, com especialidade nas áreas de psicossociologia clínica e saúde mental

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Atriz, locutora, dubladora, e diretora de dublagem, atua como autônoma em diversos estúdios, no Rio e em São Paulo. Com 29 anos de carreira na dublagem, deu voz a diversos personagens icônicos, nas mais diversas produções audiovisuais, seja para cinema, festivais, games, streaming, TV aberta. Para citar alguns desses personagens: Mulher Maravilha (em animações da DC e outras, desde o ano 2000), Gamora (de Os guardiões da galáxia; longas, game e animação), Nicole Watterson (da animação O incrível mundo de Gumball), Neytiri (de Avatar 1 e 2) e Vayne (do game League of Legends). Como diretora de dublagem, trabalhou nas séries de destaque da Warner, Mike e Molly e The Big Bang Theory (algumas temporadas). Atualmente dirige para o Beck Studios. Jessica Chastain, Naomi Watts, Zoe Saldana, Penélope Cruz são algumas das atrizes que, predominantemente, têm sua voz na versão brasileira. Lançou um canal no youtube sobre dublagem, com o amigo e parceiro de trabalho Duda Spinoza, o Dublalacobaco. Eventualmente oferece workshops sobre dublagem e participa de festivais e encontros geeks. Integra a companhia Teatro do Pequeno Gesto desde 1998, tendo participado dos espetáculos A serpenteHenrique IVO jogo do amorA Rua dos CataventosVestir os nus e A filha do teatro.

Thais Frossard

THAÍS FROSSARD

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Artes Cênicas, habilitação em Indumentária – EBA/UFRJ (2024)

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Estagiou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro com o figurinista Marcelo Marques; trabalhou no Instituto do Ator com a diretora Celina Sodré, como figurinista das peças Matrioshka e Bar Planetário: Bergman, e no filme Invasão russa na Mata Atlântica. Junto com outros estudantes trabalhou no figurino das óperas O ensaio de ópera e A cartomante criadas na Escola de Música da UFRJ. No carnaval de 2024 trabalhou no ateliê de fantasias especiais da Grande Rio com Bruno César.

Vilma Melo

VILMA MELO

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Bacharelado em Artes Cênicas, habilitação em Interpretação – Unirio
Licenciatura plena em Artes Cênicas – Unirio

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Atriz, professora e diretora. Ao longo dos anos de carreira esteve presente em grandes espetáculos e produções audiovisuais. No teatro, ganhou o Prêmio Shell de Melhor Atriz por Chica da Silva, em 2017 – primeira mulher negra a conquistar a categoria de melhor atriz no Prêmio Shell; ganhou ainda o Prêmio Cenym de Melhor Atriz Coadjuvante em A Vida de Billie Holliday, o Prêmio Aplauso Brasil de Melhor Elenco em Fulaninha e Dona Coisa e o Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante do Festival de Teatro de Campos por O romance do Pavão Misterioso. Recebeu indicações aos prêmios APTR, Cesgranrio e CBTIJ, a última das quais em 2023 pelo espetáculo Mãe de Santo. No cinema, fez os longas Três verões, de Sandra Kogut e Regina Casé; Campo Grande, de Sandra Kogut; Selvagem, de Diego da Costa; Reação em cadeia, de Márcio Garcia; União instável, de Silvio Guindane; As melhores, de Renata Mizhari; Vizinhos, de Roberto Santucci. Na TV, fez a série Segunda chamada, da TV Globo; a quarta temporada de PSI, da HBO; Baile de máscaras, do Canal Brasil; Cinema de enredo, do Prime in Box; Amar é para os fortes, da Amazon; Ritmo de Natal, da Globo e atualmente é protagonista da série da TV Globo Encantado’s.

Viviana Rocha

VIVIANA ROCHA

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Bacharel em Artes Cênicas, habilitação em Teoria do Teatro – Unirio
Licenciatura em Teatro – UNESA

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Frequentou o curso de teatro O Tablado, de 1991 a 2000, e atua como professora titular da escola desde 2012. Em teatro, seus trabalhos mais recentes como atriz foram: Bisa Bia, Bisa Bel (2014/2024), de Ana Maria Machado, direção de Joana Lebreiro, espetáculo vencedor de 7 prêmios, incluindo melhor espetáculo de 2014 (CBTIJ e Zilka Salaberry) e Melhor Coletivo de Atores e Atrizes (CBTIJ); Diário de Pilar na Grécia (2018/2023), de Flavia Lins e Silva, direção de Symone Strobel, espetáculo vencedor de 7 prêmios; A fada que tinha Ideias (2014/2018), direção de Susana Garcia e Herson Capri; Solilóquio, um amor sem palavras (2014), de Fernanda L. de Almeida, adaptação de Renata Amaral para o texto Humulus, o Mudo, de Jean Anouilh; O patinho feio (2011/2012), de Maria Clara Machado, direção de Bernardo Jablonski (indicado ao Prêmio Zilka Salaberry); A agonia do rei (2011), de Ionesco, direção de Dudu Sandroni; Tem bola na cola (2011) de Sergio Fonta, direção de Fernando Berditchevski; Superiores (2008), com texto e direção de Miguel Thiré (espetáculo indicado ao Prêmio Shell); A alma boa de Setsuan (2001) de Bertolt Brecht, direção de Guida Vianna. Em A bruxinha que era boa, de Maria Clara Machado, direção de Cacá Mourthé, foi indicada como atriz revelação no Prêmio Coca-Cola de 2000. Com o Teatro do Pequeno Gesto trabalhou como atriz nos espetáculos Medeia, de Eurípides (2002/2003), A Rua do Inferno (2008/10) de Antonio Onneti, e A filha do teatro (2008/2009), de Luís Augusto Reis, todos com direção de Antonio Guedes.

Walter Lima

WALTER LIMA TORRES NETO

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Bacharelado em Artes Cênicas, habilitação em Interpretação e em Direção teatral – Unirio (1989)

Mestrado em Artes do Espetáculo / DEA – Sorbonne Nouvelle – Paris III (1992)

Doutorado em Artes do Espetáculo – Sorbonne Nouvelle – Paris III (1996)

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Com formação em artes cênicas, trabalhou como ator durante os anos 1980. Trabalhou em espetáculos de teatro e de dança com diversos diretores e coreógrafos, entre eles, Lourdes Bastos, Rubens Corrêa, Nelly Laport, Bia Lessa (SESC-ENSAIOS), Sylvio Dufrayer, Virgínio Liberti, Wolf Maia, Luís de Lima, Luiz Antônio Martinez Corrêa, Antonio Guedes, Moacir Chaves, José Henrique Moreira e Flávio Stein.

Entre 1989 e 1996 viveu na França, onde estudou teatro com Jacques Lecoq e Monika Pagneaux. De volta ao Brasil no final dos anos 1990, colaborou com a revista Folhetim sob a coordenação de Fátima Saadi e com o Teatro do Pequeno Gesto com direção de Antonio Guedes. Foi professor do Curso de Direção Teatral da ECO/UFRJ (1997-2003). Dirigiu Tartufo de Molière (1999), adaptou e encenou O canto do cisne de A. Tchékhov (2000) e a ópera A volta do estrangeiro (2001), na Escola de Música da UFRJ. Atualmente trabalha como professor de estudos teatrais na UFPR.

Transferido para Curitiba, dedicou-se aos estudos teatrais, escrevendo artigos em diversas revistas do Brasil e do exterior. Publicou Ensaios de cultura teatral (Paco Editorial, 2016). Organizou: À sombra do Vampiro: 25 anos de teatro de grupo em Curitiba (Kotter Editorial, 2018) e Teatro em francês: quando o meio não é a mensagem (Editora da UFPR, 2018). Lançou, em 2021, Introdução à direção teatral (Editora da Unicamp, 2021). Co-organizou Les Pratiques Transcéniques brésiliennes (Presses Univ. de Provence, 2021). Para a Editora da UFPR, organizou ainda A arte no teatro (2021) e A arte dramática (2022) ambos de Manuel de Macedo e O manual do ensaiador dramático (2022), de Augusto de Mello. Organizou também Modernidade em cena: 50 anos de teatro em Curitiba (Kotter Editorial, 2022). Em 2013, realizou um estágio pós-doutoral a convite de Marvin Carlson, na CUNY, em Nova Iorque, onde pôde acompanhar o movimento da cena teatral norte-americana.


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